Resenha: Cartas de Amor aos Mortos

07:28 1 Comments A+ a-






Tudo começa com uma tarefa para a escola: escrever uma carta para alguém que já morreu. Logo o caderno de Laurel está repleto de mensagens para Kurt Cobain, Janis Joplin, Amy Winehouse, Heath Ledger, Judy Garland, Elizabeth Bishop… apesar de ela jamais entregá-las à professora. Nessas cartas, ela analisa a história de cada uma dessas personalidades e tenta desvendar os mistérios que envolvem suas mortes. Ao mesmo tempo, conta sobre sua própria vida, como as amizades no novo colégio e seu primeiro amor: um garoto misterioso chamado Sky. Mas Laurel não pode escapar de seu passado. Só quando ela escrever a verdade sobre o que se passou com ela e com a irmã é que poderá aceitar o que aconteceu e perdoar May e a si mesma. E só quando enxergar a irmã como realmente era — encantadora e incrível, mas imperfeita como qualquer um — é que poderá seguir em frente e descobrir seu próprio caminho.

Eu fiquei tão curiosa para ler esse livro e não imagina o quanto maravilhoso ele é. É uma história maravilhosa que faz você rir, chorar, e é completamente perfeito. O livro te toca de um jeito inexplicável. Cartas de Amor aos Mortos é ótimo para refletir sobre você mesmo.

Laurel é uma garota muito meiga e doce, mas carrega magoas do seu passado. Laurel perdeu sua irmã a pouco tempo e se sente como se o mundo fosse acabar.
May era uma das inspirações de Laurel, além de irmã era a sua melhor amiga, ela tentava proteger Laurel e também a incentivava.
Laurel amava como a irmã era linda, ousada e viva. Amava o jeito como ela tinha amor a vida, parecia ter asas e podia voar.
May sempre dizia a irmã que era uma fada e podia voar, enquanto Laurel nunca pôde voar e nunca se sentiu especial quanto a irmã. Laurel sempre viveu nas sombras da irmã, era o seu porto seguro. Até que ela se fora.
Laurel teve que aguentar a separação dos seus pais. Sua mãe acaba indo morar na Califórnia e Laurel acaba ficando com o seu pai e sua tia.
Ela acaba mudando de escola, não queria que ninguém olhasse para ela com pena. Ela odiava isso. Mas Laurel sente muito sozinha, sem amigos, a família separada, esta completamente sem chão.
Então em uma de sua aulas (Inglês), ela recebe a tarefa de escrever cartas a pessoas mortas, ela logo escolhe Kurt Cobain, pois a irmã o amava. E essa tarefa acabou sendo que um refúgio para ela. Ela logo escreve tudo o que sente, como tudo o que aconteceu por meses.


Na escola ela acaba conhecendo Natalie e Hannah, duas garotas bonitas, que logo aceitam Laurel. E também temos o Sky que Laurel acaba se apaixonando.

Quando olho para Sky lembro que o ar não é apenas algo que existe, mas que se respira. Mesmo que esteja do outro lado do pátio, consigo ver o peito dele se movendo. Não sei porque, mas, neste lugar cheio de desconhecidos, fico feliz que Sky e eu estejamos respirando o mesmo ar. O mesmo ar que você respirou. O mesmo ar que May respirou.

A escritora Ava Dellaira é formada pela Universidade de Chicago e mestre pela Iowa Writers’ Workshop. Ela cresceu em Albuquerque, no Novo México, onde passou incontáveis tardes de verão fazendo poções mágicas, lutando contra bruxas más e se divertindo com outras brincadeiras inventadas, que provavelmente contribuíram para que se tornasse uma contadora de histórias. Atualmente vive em Santa Monica, na Califórnia, onde trabalha na indústria cinematográfica e escreve seu segundo romance.

O modo como a escritora escreve é tão lindo que não conseguia parar de ler. Eu nunca tinha ouvido falar dela na verdade. E espero que ela escreva mais livros pois vale a pena.



1 comentários:

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Unknown
AUTHOR
3 de fevereiro de 2015 às 07:46 delete

Tem muito tempo que esse livro está na minha lista de desejos, eu gosto da premissa que ele tem me cativou, e sua resenha fortaleceu mais ainda meu desejo. :)

Beijo.
http://www.tendadoslivros.com.br

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